Quarto Domingo Do Tempo
Comum - Deuteronômio 18, 18
(Vou suscitar-lhes do meio dos irmãos
um profeta semelhante a ti. Porei as minhas palavras em sua boca e ele lhes
comunicará tudo o que eu lhe mandar)
Moisés e a multidão
Não veem mais os espinhos
Da injustiça, fome e dor.
Ficam quietos, tapando os olhos,
Ouvindo a voz: "Libertai o meu povo!"
Falam a partir do que ouvem.
Jesus e os seus seguidores
Não suportam mais ver o mundo cruel:
Pessoas possuídas, com medo e gritando.
Ficam em silêncio, ouvindo a voz,
Falam a partir do que ouvem.
Um novo som: silêncio,
Não grite cedo demais.
Interpretação
O
texto compara as figuras de Moisés e Jesus, ambos líderes religiosos que se
levantaram contra a injustiça e a opressão.
O
primeiro verso fala de Moisés e uma grande multidão que, diante da injustiça,
da fome e da escravidão, não conseguem mais ver a realidade. Eles se calam,
tapando os olhos, e ouvem a voz de Deus que lhes diz: "libertai o meu
povo". Essa voz os inspira a falar e agir em favor da libertação.
O
segundo verso fala de Jesus, que também está acompanhado por uma multidão. Essa
multidão é formada por pessoas que não aguentam mais ver o mundo atroz, com
pessoas possuídas, com medo e gritando. Jesus também se cala, ouve a voz de
Deus e fala a partir do que ouve.
O
terceiro verso fala de um novo som, o silêncio. Esse silêncio é uma mensagem de
esperança, de que é possível mudar o mundo, mas que isso requer paciência e
ação. É preciso ouvir a voz de Deus e agir a partir dela, sem gritar cedo
demais.
Esse
texto pode ser interpretado de diversas maneiras. Outra interpretação possível
é a seguinte:
Moisés
e Jesus são exemplos de líderes que se levantaram contra a injustiça e a
opressão. Eles mostraram que é possível mudar o mundo, mas que isso requer
coragem, determinação e fé. O silêncio é uma mensagem de esperança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário