sábado, 30 de março de 2024

Páscoa

 



Domingo Da Páscoa - João 20, 2-5

(Maria Madalena correu e foi ter com Simão Pedro e os outros... dizendo-lhes: “Tiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram”.)


Maria Madalena: ela chegou primeiro,
Procurando a vida onde havia a morte.
'Ele não está no túmulo' ela disse,
Mas ninguém acreditou nela.
 
Pedro e o discípulo favorito de Jesus
Decidiram ir com ela.
Veja-os inclinando, pensando, olhando,
Não podem crer o que estão vendo.
 
'Diga-nos, Maria,
O que você viu ao longo do caminho? '.
 
O túmulo do Messias, Ele está vivo,
Eu vi sua luminosidade, ele se levantou.
Ouviu anjos, falou testemunhas?

O sudário e a mortalha ainda estavam lá '.

 

O sol já nasceu, a escuridão perde a sua lida.
Como o amanhecer, a esperança nasce. E veja:

Ele nos precede até o limite entre morte e vida.


Reflexão:

Esta breve reflexão é sobre a experiência de Maria Madalena ao descobrir o túmulo vazio de Jesus após sua crucificação. Ela é retratada como uma figura corajosa e determinada, que vai ao túmulo mesmo diante da morte de Jesus. Maria Madalena é a primeira a testemunhar a ressurreição, encontrando o túmulo vazio e percebendo que Jesus não está mais lá. No entanto, quando ela compartilha essa notícia com os outros discípulos, eles inicialmente duvidam dela.

A reflexão destaca a importância da fé e da experiência pessoal na compreensão da verdade. Apesar da incredulidade dos outros, Maria Madalena mantém sua convicção de que viu Jesus ressuscitado. Sua experiência ilustra a ressurreição como um momento de esperança e renovação, onde a luz da vida triunfa sobre a escuridão da morte.

Além disso, a reflexão sugere que a ressurreição não é apenas um evento isolado, mas algo que continua a influenciar e transformar as vidas daqueles que a testemunharam e acreditaram nela. Ela simboliza a vitória sobre a morte e a promessa de vida eterna, destacando a ideia de que Jesus precede seus seguidores no caminho da vida após a morte.

Em resumo, a reflexão sobre Maria Madalena e a ressurreição de Jesus nos convida a refletir sobre a importância da fé, da esperança e da experiência pessoal na compreensão da verdade espiritual e na busca por uma vida significativa e eterna.

(Texto: Servaas Bellemakers; Desenho: Wim Hessels; Tradução: André Oliehoek; Reflexão: IA)

sexta-feira, 22 de março de 2024

Domingo De Ramos

 


 

Isaías 50, 7

(O Senhor Deus me presta auxílio: por isso não me deixei vencer pela ignomínia... e sei que não vou sair frustrado.)

Que agora nossos corações possam se abrir,
Que nossa respiração ganhe profundidade,
Que o nosso silêncio fale:
 
Deus de cada vez de novo,
Quem traz os mortos de volta à vida,
Quem está em tudo e em todos:
Você é o Único, ninguém mais.
 
Você que nos equipou com a razão:
Faça-nos ver, conhecer,
Traga-nos à razão, traga-nos a nós mesmos.
Deus do arrependimento: abençoado.
 
Você que nos faz voltar a você:
Faça-nos voltar à sua palavra,
Faça-nos servir ao seu futuro.
Deus da conversão: abençoado.
 
Você que quer reconciliação e pessoas como graça:
Se não conseguirmos, quebre o feitiço,
Perdoe nossa dívida.
Deus do perdão: abençoado.
 
Veja-nos perdidos e atolados,
Abençoado de Israel

Defenda-nos.

 

 

Reflexão:

 

O texto em questão parece ser uma reflexão profunda sobre a conexão espiritual e a busca pela transcendência, expressa por meio de uma série de invocações e preces a uma entidade divina, referida como "Deus". Vamos analisar as principais ideias e temas presentes no texto:

 1. **Abertura do Coração e Profundidade da Respiração**: A primeira parte do texto sugere uma abertura emocional e espiritual, simbolizada pela abertura do coração e a respiração profunda. Isso pode ser interpretado como um convite à introspecção e à conexão com algo maior do que nós mesmos.

 2. **Deus como Fonte de Renovação e Vida**: O autor invoca Deus como aquele que traz os mortos de volta à vida, sugerindo uma ideia de renovação e ressurreição, tanto literal quanto metaforicamente. Isso pode ser interpretado como uma busca por renascimento espiritual e revitalização das energias.

 3. **Deus como Onipresente e Único**: Há uma afirmação da unicidade de Deus e sua presença em todas as coisas e em todos os seres. Isso reflete uma concepção monoteísta da divindade e sugere uma reverência profunda por essa presença universal.

 4. **Razão e Conhecimento**: O autor reconhece o papel da razão e do conhecimento na busca espiritual, pedindo a Deus para nos conceder clareza mental e insight. Isso pode ser interpretado como uma busca por entendimento e sabedoria divina.

 5. **Arrependimento e Conversão**: Há uma referência ao arrependimento e à conversão, sugerindo um desejo por transformação e redenção pessoal. Isso indica uma consciência da imperfeição humana e a aspiração por uma vida mais alinhada com os princípios divinos.

 6. **Perdão e Reconciliação**: O texto aborda a necessidade de perdão e reconciliação, tanto com os outros quanto com Deus. Isso reflete uma compreensão da importância do perdão na jornada espiritual e na restauração de relacionamentos.

 7. **Apelo por Proteção e Orientação**: Por fim, o autor faz um apelo por proteção e orientação divina, reconhecendo a própria fragilidade e a necessidade de amparo superior.

 Em suma, o texto é uma reflexão poética e devocional que aborda temas como renovação espiritual, busca por conhecimento e perdão, e a necessidade de orientação divina na jornada humana. Ele expressa um profundo anseio por conexão com o divino e uma busca por significado e transcendência na vida.

(Texto: Servaas Bellemakers; Desenho: Hans Wessels; Tradução: André Oliehoek; Reflexão: IA)

sábado, 9 de março de 2024

Ano Litúrgico - Ciclo B - Quaresma

 


Quarto Domingo Da Quaresma - João 3, 20-21

(Todo aquele que faz o mal odeia a luz... Mas quem põe em obra a verdade vem à luz, para que as obras apareçam, pois são feitas em Deus)

 

Quem é quem?
Quem é Jesus, quem é Nicodemos?
E quem é o dono da mão
Entre essas duas figuras?
 
Isso não importa:
Duas pessoas se tornam irmão e irmã.
E talvez seja a mão de Deus
Que os une.
 
Isso é verdadeiro,
Isso é luz;
O resto é mentira:

Escuridão e nevoeiro.

 

Reflexão:

Esta poesia convida à reflexão sobre a essência das pessoas e a natureza das relações humanas, utilizando símbolos religiosos para transmitir uma mensagem mais profunda.

O questionamento inicial sobre quem é Jesus, quem é Nicodemos e quem é o dono da mão cria uma atmosfera de indagação, sugerindo que, muitas vezes, as identidades individuais podem se misturar ou se sobrepor, perdendo importância diante de conexões mais profundas.

A afirmação de que "Isso não importa" sugere uma transcendência das distinções superficiais entre as pessoas. Em vez de focar nas diferenças, a poesia destaca a possibilidade de união e fraternidade entre duas pessoas, independentemente de quem elas sejam.

A imagem da mão entre essas duas figuras pode simbolizar a ação, o auxílio mútuo ou a solidariedade. A sugestão de que talvez seja a mão de Deus que os une adiciona uma dimensão espiritual à relação, implicando que as conexões verdadeiramente significativas são guiadas por algo maior.

A distinção entre verdade e mentira, luz e escuridão, nevoeiro e clareza, reforça a ideia de que a verdadeira essência das relações humanas está na simplicidade e na luz da compreensão mútua, enquanto a falsidade e a escuridão estão associadas à falta de compreensão e separação.

Em última análise, a poesia sugere que, ao transcendermos as diferenças superficiais e nos conectarmos uns com os outros de maneira autêntica, podemos experimentar uma união significativa, talvez guiada por forças espirituais ou divinas. Essa mensagem ressalta a importância de enxergar além das aparências e abraçar a essência compartilhada que nos une como seres humanos.

(Desenho: Wim Hessels; Texto: Servaas Bellemakers; Tradução: André Oliehoek; Reflexão: IA)


domingo, 3 de março de 2024

Ano Litúrgico - Ciclo B


Terceiro Domingo Da Quaresma - Êxodo 20, 1-3

(“Eu sou o Senhor teu Deus, que te libertou do Egito... Não terás outros deuses além de mim)

 

Quem teve que rastejar-se diante dum dono,
honrará a liberdade.
Quem passou pelo eterno sono
sabe agora o que é vitalidade.
 
'Ouve, Israel, sou Eu
que te tirou de povos escravistas.
Dez palavras afastar-te-ão do caminho ateu,
A vida e a liberdade são previstas‘.
 
Palavra do Deus Único,
luz pra mostrar o caminho,
luminar ecumênico,

fogo ardente de amor e carinho.

  (Texto: Servaas Bellemakers; Desenho: Wim Hessels; Tradução: André Oliehoek)