sábado, 20 de abril de 2024

Quarto Domingo da Páscoa

 


Quarto Domingo Da Páscoa - João 10, 12-14

(O mercenário, que não é pastor, ... vê o lobo, abandona as ovelhas e foge. ... Eu sou o bom pastor. Conheço os meus e os meus me conhecem.)

 

Existem pastores
Que ficam a uma distância segura
Dos rebanhos que lhes foram confiados.
 
Mas este pastor
É feito de ovelhas.
Se identifica com o próprio rebanho.
É a própria busca na estepe,
Do medo e pânico deles.
Sem o seu rebanho
Ele não teria razão de ser.
Ele está absorvido neles.
 
Ele tem o direito de falar,

Ele é pastor para a vida.

 

Reflexão:

 

Esse texto parece conter uma reflexão sobre a natureza do papel de um líder, especificamente um líder espiritual, como um pastor. Em vez de adotar uma postura distante e separada de seus seguidores, o texto sugere que há um tipo especial de pastor que se integra completamente ao rebanho que lidera.

 Esse líder não é apenas um guia externo, mas é, em essência, parte do próprio grupo que lidera. Ele compartilha suas experiências, medos e alegrias. Sua identidade está profundamente ligada à comunidade que lidera, de modo que sem ela ele perderia sua própria razão de existir. Essa imersão total no rebanho permite que ele compreenda suas necessidades, anseios e desafios de uma maneira íntima.

Ao se fundir com o rebanho, esse pastor ganha o direito de falar e liderar, não apenas por causa de sua posição designada, mas também por causa da profunda conexão que compartilha com seus membros. Sua liderança não é imposta de cima para baixo, mas surge naturalmente de sua identificação e empatia com aqueles que ele guia.

 Essa reflexão pode inspirar uma consideração mais profunda sobre o que significa liderar com autenticidade, empatia e conexão genuína com aqueles que estão sendo liderados.


(Texto: Servaas Bellemakers; Desenho: Hans Wessels; Tradução e Refelexão com ajuda da IA: André Oliehoek)