sexta-feira, 26 de abril de 2024

5º Domingo da Páscoa

 

Quinto Domingo Da Páscoa - João 15, 1-8

(Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor.  ... Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele dará muito fruto... Meu Pai será glorificado, se derdes muito fruto, e assim sereis meus discípulos.)

O fazendeiro pode estar satisfeito.
Havia uma videira no Egito.
Ele o desenterrou com cuidado.
 
Ele lavrou o solo,
Plantou a muda com as próprias mãos,
Cuidou dela e a zelou.
 
E veja: há muitos ramos,
Frutas, mãos cheias.
 
O cansaço da poda já passou
E o agricultor se lembra de uma velha canção:
 
“Nunca mais retire as mãos
Daquele a quem você escolheu:

O homem, o filho da vossa graça”.


Reflexão:

 

Neste texto, podemos refletir sobre a relação entre o agricultor, a videira e os ramos, à luz das palavras de Jesus no Evangelho de João. O agricultor representa Deus, que cuida da videira (que é Jesus) e dos ramos (que são os discípulos). Assim como um agricultor se dedica a cultivar e cuidar da sua plantação, Deus se dedica a cuidar de nós, seus filhos.

 

A imagem da videira também nos lembra da importância da conexão e da união com Jesus. Assim como os ramos precisam permanecer ligados à videira para dar frutos, nós precisamos permanecer unidos a Jesus para termos uma vida frutífera e significativa.

A referência à velha canção no final do texto pode nos lembrar do compromisso de Deus conosco. Ele nos escolheu e nos convida a permanecer em sua graça, a nos mantermos unidos a Ele, para que possamos dar frutos que glorifiquem o Pai.

Em resumo, o texto nos convida a refletir sobre a importância da conexão com Jesus, do cuidado de Deus para conosco e do nosso papel em dar frutos que glorifiquem a Deus e evidenciem nossa condição de discípulos de Jesus.


Texto: Servaas Bellemakers; Desenho: Hans Wessels; Tradução: André Oliehoek e Reflexão com ajuda da IA



sábado, 20 de abril de 2024

Quarto Domingo da Páscoa

 


Quarto Domingo Da Páscoa - João 10, 12-14

(O mercenário, que não é pastor, ... vê o lobo, abandona as ovelhas e foge. ... Eu sou o bom pastor. Conheço os meus e os meus me conhecem.)

 

Existem pastores
Que ficam a uma distância segura
Dos rebanhos que lhes foram confiados.
 
Mas este pastor
É feito de ovelhas.
Se identifica com o próprio rebanho.
É a própria busca na estepe,
Do medo e pânico deles.
Sem o seu rebanho
Ele não teria razão de ser.
Ele está absorvido neles.
 
Ele tem o direito de falar,

Ele é pastor para a vida.

 

Reflexão:

 

Esse texto parece conter uma reflexão sobre a natureza do papel de um líder, especificamente um líder espiritual, como um pastor. Em vez de adotar uma postura distante e separada de seus seguidores, o texto sugere que há um tipo especial de pastor que se integra completamente ao rebanho que lidera.

 Esse líder não é apenas um guia externo, mas é, em essência, parte do próprio grupo que lidera. Ele compartilha suas experiências, medos e alegrias. Sua identidade está profundamente ligada à comunidade que lidera, de modo que sem ela ele perderia sua própria razão de existir. Essa imersão total no rebanho permite que ele compreenda suas necessidades, anseios e desafios de uma maneira íntima.

Ao se fundir com o rebanho, esse pastor ganha o direito de falar e liderar, não apenas por causa de sua posição designada, mas também por causa da profunda conexão que compartilha com seus membros. Sua liderança não é imposta de cima para baixo, mas surge naturalmente de sua identificação e empatia com aqueles que ele guia.

 Essa reflexão pode inspirar uma consideração mais profunda sobre o que significa liderar com autenticidade, empatia e conexão genuína com aqueles que estão sendo liderados.


(Texto: Servaas Bellemakers; Desenho: Hans Wessels; Tradução e Refelexão com ajuda da IA: André Oliehoek)

quinta-feira, 11 de abril de 2024

3º Domingo da Páscoa

 

Terceiro Domingo Da Páscoa - Lucas 24, 41-43

(Como ainda assim não acreditassem..., perguntou-lhes: “Tendes por aqui algo para comer?” ... Ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele tomou e comeu à vista deles)


Canção do deserto

 

Quem está vindo lá do deserto?
Uma pessoa crescida e mais alguém;
Terei o meu amor bem perto.
Um bebê das dores do parto nascido.
Entre muitas mortes mais vivo que ninguém,
Neste mundo de Deus parido.
 
Acorde agora, me dê um abraço duradouro,
Mais do que um sonho: uma palavra a dizer,
Mais do que uma palavra: um tesouro.
Você vai ver os frutos, uma terra
De um céu azul e pastos verdes a crescer
E um futuro à frente nos vales e na serra.

 

O amor é poderoso como a morte

A paixão cava mais fundo do que a sepultura,

Nenhum deus foi tão grande e forte.
Uma faísca, uma chama, um fogo ardente,
Indomável: o amor não falha e sempre dura.

Esta é sua hora de duração sem precedente.


Reflexão

O texto apresenta uma cena bíblica que pode ser interpretada como uma manifestação da fé e do poder divino. Ao se referir ao momento em que Jesus aparece aos discípulos após sua ressurreição e come peixe assado diante deles, o texto sugere a materialização do divino no cotidiano, o que pode ser visto como um símbolo de esperança e renovação.

A "Canção do deserto" que acompanha o texto parece ressoar com essa ideia de renascimento e superação das adversidades. O deserto é frequentemente associado a lugares áridos e hostis, mas também pode simbolizar um período de provação e transformação espiritual. A chegada de uma pessoa crescida e um bebê nas dores do parto pode representar esse renascimento e a promessa de um futuro melhor.

A mensagem de amor presente na canção é poderosa e resiliente, transcendendo até mesmo a morte. O amor é retratado como algo indomável e duradouro, capaz de superar todas as adversidades. Essa mensagem pode ser vista como uma metáfora para a fé e a esperança, sugerindo que, mesmo nos momentos mais sombrios, o amor e a crença no divino podem nos guiar para um futuro melhor.

Em resumo, tanto o texto quanto a canção refletem a ideia de renascimento, esperança e amor como forças poderosas que podem transcender as dificuldades da vida e nos guiar para um futuro mais luminoso.

(Texto: Servaas Bellemakers; Desenho: Hans Wessels; Tradução e Reflexão: André Oliehoek, com ajuda da IA)

quinta-feira, 4 de abril de 2024

2º Domingo da Páscoa

 



Segundo domingo Da Páscoa - João 20, 25-28

(Os outros lhe disseram: “Vimos o Senhor”!  ... Mas Tomé replicou: ... ”Se não puser meu dedo no lugar dos pregos...não acreditarei”. Jesus lhe disse: “Porque me viste acreditaste. Felizes os que não viram e creram”.)

Tomas estava atrasado, pensava ele,
Como muitos sempre estão atrasados.
Ele já não conseguia mais acreditar,
E não era o único.
 
Mas veja como ri agora.
 
Ele reconheceu seu Senhor e Deus
no rosto do trabalhador rural,
na mulher e no filho dela,
na longa fila de pessoas
marcadas para toda a vida
pela dor e pela morte.
 
Finalmente olhou direito,

Paz e alegria serão a sua parte.


Reflexão:

 Este texto, baseado no episódio bíblico de Tomé, convida à reflexão sobre o tema da fé e da percepção espiritual. A atitude inicial de Tomé representa uma postura cética, que muitas vezes é compartilhada por pessoas que exigem evidências tangíveis antes de acreditarem em algo. Sua exigência de tocar as feridas de Jesus como prova de sua ressurreição ilustra a busca por uma confirmação física, uma necessidade de "ver para crer".

No entanto, a resposta de Jesus, "Felizes os que não viram e creram", sugere que a verdadeira fé vai além da necessidade de evidências materiais. Ela requer uma disposição para acreditar mesmo sem ter visto diretamente. Isso aponta para a ideia de que a fé é mais sobre confiança e aceitação do que sobre provas tangíveis.

O texto então descreve uma transformação em Tomé. Ele passa de um estado de dúvida e incredulidade para um reconhecimento espiritual mais profundo. Ele percebe que a presença de Deus não está apenas nas experiências sobrenaturais ou nas manifestações divinas diretas, mas também nas interações cotidianas e nas pessoas ao seu redor. Ele encontra Deus no rosto do trabalhador rural, na mulher e no filho dela, e até mesmo naqueles marcados pela dor e pela morte.

Essa mudança de perspectiva sugere que a verdadeira fé é encontrada quando conseguimos ver além das aparências superficiais e reconhecer a presença divina em todas as coisas e pessoas. É uma jornada do despertar espiritual, onde a paz e alegria se tornam acessíveis através desse reconhecimento profundo.

Em última análise, o texto nos convida a considerar que a fé não é apenas uma questão de acreditar em algo sobrenatural, mas também de perceber a presença do sagrado em nosso mundo diário e nas vidas das pessoas ao nosso redor.


(Texto: Servaas Bellemakers; Desenho: Hans Wessels; Tradução e Reflexão: André Oliehoek com ajuda da IA)