sábado, 9 de março de 2024

Ano Litúrgico - Ciclo B - Quaresma

 


Quarto Domingo Da Quaresma - João 3, 20-21

(Todo aquele que faz o mal odeia a luz... Mas quem põe em obra a verdade vem à luz, para que as obras apareçam, pois são feitas em Deus)

 

Quem é quem?
Quem é Jesus, quem é Nicodemos?
E quem é o dono da mão
Entre essas duas figuras?
 
Isso não importa:
Duas pessoas se tornam irmão e irmã.
E talvez seja a mão de Deus
Que os une.
 
Isso é verdadeiro,
Isso é luz;
O resto é mentira:

Escuridão e nevoeiro.

 

Reflexão:

Esta poesia convida à reflexão sobre a essência das pessoas e a natureza das relações humanas, utilizando símbolos religiosos para transmitir uma mensagem mais profunda.

O questionamento inicial sobre quem é Jesus, quem é Nicodemos e quem é o dono da mão cria uma atmosfera de indagação, sugerindo que, muitas vezes, as identidades individuais podem se misturar ou se sobrepor, perdendo importância diante de conexões mais profundas.

A afirmação de que "Isso não importa" sugere uma transcendência das distinções superficiais entre as pessoas. Em vez de focar nas diferenças, a poesia destaca a possibilidade de união e fraternidade entre duas pessoas, independentemente de quem elas sejam.

A imagem da mão entre essas duas figuras pode simbolizar a ação, o auxílio mútuo ou a solidariedade. A sugestão de que talvez seja a mão de Deus que os une adiciona uma dimensão espiritual à relação, implicando que as conexões verdadeiramente significativas são guiadas por algo maior.

A distinção entre verdade e mentira, luz e escuridão, nevoeiro e clareza, reforça a ideia de que a verdadeira essência das relações humanas está na simplicidade e na luz da compreensão mútua, enquanto a falsidade e a escuridão estão associadas à falta de compreensão e separação.

Em última análise, a poesia sugere que, ao transcendermos as diferenças superficiais e nos conectarmos uns com os outros de maneira autêntica, podemos experimentar uma união significativa, talvez guiada por forças espirituais ou divinas. Essa mensagem ressalta a importância de enxergar além das aparências e abraçar a essência compartilhada que nos une como seres humanos.

(Desenho: Wim Hessels; Texto: Servaas Bellemakers; Tradução: André Oliehoek; Reflexão: IA)


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