Celebração em torno de uma separação.
Procurávamos palavras bonitas,
fechávamos a nós mesmos em belas aparências.
Já não íamos mais juntos,
mas andávamos um atrás do outro,
arrastando, cada um, a sua cruz, no vazio.
Tudo parecia ir às mil maravilhas,
mas não passava de desespero empacotado.
Então, ouvimos, de novo, a voz que dizia:
‘Abandonem essa vida que não é vida,
se puder, juntos;
senão, cada um por si’.
Hesitantes e incertos,
enfrentamos a tarde, a manhã:
O Terceiro Dia.
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