Celebração em torno de uma separação.
Ao nosso lado havia mulheres e homens
que passaram pela mesma experiência,
companheiros da mesma sorte.
Havia gente que dizia:
‘sua vida vale a pena;
podem chorar nos nossos ombros,
mas vão em frente;
precisamos de vocês’.
Nas vozes de alguns,
ouvimos aquela voz única:
‘Eu estarei presente para você, e para você...;
eu não fico longe.
Estou sempre à espera de uma nova aliança’.
Assim, depois da noite, veio a manhã:
O Sexto dia.
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Nós nos levantamos e endireitamos o corpo,
carregando as nossas cicatrizes de cabeça erguida.
Estávamos renascidos,
descerrados e trazidos à luz
como depois de um parto difícil.
Nos tranquilizamos nas nossas sombras recíprocas.
E a voz exalava paz em nossa direção:
‘Paz à mulher na sua luta,
paz ao homem na sua purgação,
paz aos filhos dos homens.
Está bom assim, muito bom’.
Fez-se tarde e veio a manhã:
Este Dia.
(Moral da história:
Deus não é vingativo,
Deus é AMOR)
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