(Uma vez que ...não recusaste o teu
único filho, eu te abençoarei e tornarei a tua descendência tão numerosa como
as estrelas do céu)
Isaac e Abraão
Escalam a montanha.
Um menino que carrega a lenha,
Será que sabe o que a vida lhe pede?
Um pai com a morte diante dos olhos,
sacrificando seus sonhos mais doces.
Abraão e Isaac
voltam da montanha.
Um pai que soltou o seu filho,
um menino comprometido com a vida.
Povo do futuro:
Escute e fique em silêncio.
Interpretação:
O poema fala sobre a história bíblica de Abraão e Isaac. Abraão, seguindo uma ordem de Deus, leva seu filho Isaac para o Monte Moriá, onde deve sacrificá-lo. No caminho, Isaac pergunta a seu pai o que está carregando e Abraão responde que é lenha para o sacrifício.
O poema começa com a imagem
dos dois personagens escalando a montanha. O menino Isaac carrega a lenha, mas
não sabe o que a vida lhe pede. O pai Abraão, por sua vez, está com a morte
diante dos olhos, sacrificando seus sonhos mais doces.
No final da jornada, Abraão e
Isaac voltam da montanha. Abraão soltou seu filho, e Isaac está comprometido
com a vida. O poema termina com um apelo ao povo do futuro: "Escute e
fique em silêncio."
O poema pode ser interpretado como uma metáfora para a vida. A jornada de Abraão e Isaac representa a jornada de todos nós. A vida é cheia de desafios, e muitas vezes somos chamados a fazer sacrifícios. Mas, se tivermos fé e obediência, podemos superar esses desafios e encontrar a redenção.
O apelo ao povo do futuro é um
convite à reflexão. O poema sugere que devemos aprender com a história de
Abraão e Isaac. Devemos ter fé, obediência e disposição para fazer sacrifícios.
(Texto: Servaas Bellemakers; Desenho: Wim Hessels; Tradução e Interpretação: André Oliehoek)
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